Ce N'est Pas Tout D'être Mon Père (tradução)

Original


Jean Bertola

Compositor: Georges Brassens

Pelo fato de que um casal de perfeitos
Miseráveis tomou o café
Do pobre, a gente nasce e eis-nos
Obrigados a estimar essa gente
Porque um zé-ninguém, das cinco às sete
Cavalga uma pobre ignorante
Que permaneceu fria, saiu do
Nada um que não deveria

Ser meu pai não é tudo
É também preciso agradar-me
Não é tudo ser meu filho
É preciso agradar-me também
Achar o pai simpático
Não é automático
Ter um filho que nos satisfaça
Não é garantido

Quando a gente decide vir
Para a Terra, é preciso se prevenir
Contra a tentação fácil
De ser um rebento de imbecil
Não pôr no mundo um cretino
É pouco prático e é uma arte
Que nem sempre pratica
A maioria dos viventes

O filho natural, o órfão
É infeliz, e eu lamento por ele
Mas, pelo menos, ele não é obrigado
A respeitar um pai desconhecido
Jesus foi mais sensato
E, ao invés de se arriscar
A ter um cretino por papai
Ele preferiu não ter

Não é uma conta pessoal
Que eu estou acertando; meu paternal
Bom velho, me agradava muito
Estava perfeitamente a meu gosto
Quanto a mim que, apesar de montes
De cambalhotas de maluco
Não engendrei filhotes
Não pude fazer estúpidos

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