Compositor: Georges Brassens
O geógrafo estava tomado pela loucura
Quando imaginou estender
Exatamente entre a Espanha e a Itália
Minha Carte du Tendre
Comigo, Cupido se esgota
No meu coração de alcachofra, enfiou
Duas flechas: uma, no nome de Cármem
A segunda, no nome de Francesca
Nas noites de baile, enlaço alternadamente
Danço com cada uma delas
Um pé para a seguidilha, um pé para
A alegre tarantela
Comigo, Cupido se esgota
No meu coração de alcachofra, enfiou
Duas flechas: uma, no nome de Cármem
A segunda, no nome de Francesca
Sem pensar muito no que, amanhã
A sorte marota me destina
Avanço, segurando firme, em cada mão
Minhas duas irmãs latinas
Comigo, Cupido se esgota
No meu coração de alcachofra, enfiou
Duas flechas: uma, no nome de Cármem
A segunda, no nome de Francesca
Se, alguma vez, uma delas, um dia, souber
Que não está totalmente sozinha
Não tenho senão que correr ao tecelão
Escolher uma mortalha
Comigo, Cupido se esgota
No meu coração de alcachofra, enfiou
Duas flechas: uma, no nome de Cármem
A segunda, no nome de Francesca
Ver-me-iam preso, nessa hipótese
Entre duas megeras ardentes
Entre dois fogos: o inferno de Cervantes
E o inferno de Dante!
Comigo, Cupido se esgota
No meu coração de alcachofra, enfiou
Duas flechas: uma, no nome de Cármem
A segunda, no nome de Francesca
Perante a Ceifeira, se for preciso, mais tarde
Coitado de mim, que eu me incline
Que me enterrem ao som de guitarras
E de mandolinas
Comigo, Cupido se esgota
No meu coração de alcachofra, enfiou
Duas flechas: uma, no nome de Cármem
A segunda, no nome de Francesca