Compositor: Georges Brassens
Desde que meus ossos começaram a envelhecer
Ávido de conselhos, frequentemente, um jovenzinho
Me pergunta qual caminho seguir e se é melhor
Ir por aqui, por ali, escrupuloso, respondo
Coronha para o ar ou, então, flor no fuzil
Cabe a você decidir, escolha!
Só a você cabe resolver se é preferível
Dizer amém ou merda a Deus
E o bom mocinho censura minha posição
Acusa-me de dançar a valsa da hesitação
Essa idade abomina a atitude dos normandos
Os únicos a lhe falarem, de fato, honestamente
É fácil arrastar jovens inocentes!
Já que é proibido proibir, no presente
Então, com toda justiça, é desaconselhável
Dar conselhos, principalmente, se são pagos
À esquerda, à direita, no centro ou, então, a distância
Não posso lhe indicar aonde você deve ir, pois
O fio de Ariadne me dá um pouco de medo
E só me sirvo dele agora para cortar manteiga
Quando todos os reis Momos gritam: Viva a República!
Morte aos gambés, é até slogan de milico
E se fala de paz com a bunda sentada em canhões
Feliz quem pode situar-se nisso tudo, eu não
A verdade, aliás, flutua ao sabor das estações
Orgulhosos no nosso trilho, ao partir, temos razão
Mas, durante a viagem, ela mudou de rumo
Ela tomou novo caminho, chegamos: Estamos errados